Home Conteúdos Não faça dropshipping, crie um negócio incopiável Publicado em 22 de março de 2023 Dropshipping ainda vale a pena? O modelo de vendas sem estoque não é novidade, mas com sua popularização, escalada do dólar e golpes frequentes, tornou-se um desafio manter uma loja lucrativa de pé. Atualmente, existem mais de 1 milhão de e-commerces no Brasil, sendo 30% dropshipping. “O dropshipping é um modelo logístico inteligente, antigo e muito mais popular do que você imagina”, garante Lorram Félix, empresário, programador e fundador da Cloudfox, plataforma de pagamentos para e-commerces. Mas você sabe, de fato, o que é este modelo de vendas? Trocando em miúdos é um negócio sem estoque, no qual o fornecedor entrega direto para o cliente final. Até aí, zero segredos. Porém, até mesmo no dropshipping é possível fazer a diferença e fazer seu produto se destacar. Antes de falarmos disso, vamos voltar um pouco no tempo. Lembra quando sua mãe comprava por catálogo de amiga? Então, isso também é drop. Duvida? Vamos ver este e outros exemplos desse sistema comercial Sua loja X Tia da Avon Canal de venda: Loja online Revistinha Recebe o dinheiro? Sim Sim Tem estoque? Não Não Paga o fornecedor? Sim Sim Fornecedor envia? Sim Sim Concessionária de carros 0 km Loja física sem estoque, só com modelos para amostra Você compra com a loja A loja paga o fabricante e encomenda o carro Fabricante produz e entrega na loja para você buscar Já foi fisgado Se o mercado não é novo e cresceu nos últimos anos, com certeza você já caiu no drop de um dos mais de 300 mil e-commerces e nem percebeu. Mas se dropshipping é só um modelo logístico, por que ficou conhecido como “camelódromo digital”? Porque virou uma das respostas para uma pergunta frequente no Google: como ganhar dinheiro na Internet. “Isso atraiu dropshippers que não tinham a mínima condição de suportar o básico de um business, mas tinham o mínimo suficiente para gerar tráfego. E isso trouxe consequências negativas para todo o mercado online”, diz Lorram Félix. Com esse movimento, houve um aumento considerável de vendedores que não honravam com suas obrigações. Os principais problemas: Vendia 100, entregava 60, embolsava 40. Vendia 100, entregava produto de 1 dólar só para gerar código de rastreio e ganhar tempo. Suporte pós-venda inexistente. 20% de cancelamentos. 10% de chargeback. Lorram diz que isso não é ser vendedor digital, dropshipper ou qualquer nome que queira dar, isso é ser vigarista e manchar o mercado e fazer dinheiro sem qualidade nenhuma. “Drop não é montar uma loja no Shopify e vender produtos do Aliexpress? Definitivamente, não! O mercado mudou! Nível de consciência e sofisticação do público aumentou, ecossistema de pagamentos mais rígido e intolerante e o dropshipping acabou cada vez mais marginalizado”. Mas tudo na vida tem salvação… Lorram Félix provoca: se eu te dissesse que é possível fazer isso via dropshipping com lucratividade acima de 10 a 15%? Como? Pare de perder tempo copiando produtos e anúncios do colega Crie uma marca incopiável Busque um business vendável com equity Vá para um jogo de gente grande e esperta com a segurança de uma operação sadia? Siga a fórmula DNVB+ECOM+DROP DNVB – (Digital Native Vertical Brands) ou marcas verticais nativas do ambiente digital. E-commerce – Loja online ou Landing page onde seu cliente irá comprar Dropshipping – modelo logístico otimizado entre vendedor, fornecedor e cliente final “Se você tem meios mais baratos de despachar o que vende, vale a pena o dropshipping como modelo logístico. Mas sem branding não adianta porque você só vai acessar o camelódromo digital e repassar o produto. Faça mais: crie um negócio incopiável”, aconselha Lorram Félix. AUTOR: Thaís Lyra