Home Conteúdos Paul Jeyepal: de taxista a super afiliado Publicado em 30 de dezembro de 2022 Ele até se achava um privilegiado por ter um emprego que pagava suas contas com apenas 21 anos de idade. Mas, a insatisfação era grande e Paul vivia de olho em algo que pudesse resgatá-lo do tédio em que se sentia. Até que um dia, em sua última corrida da madrugada, por volta das 4 da manhã, um encontro com o CEO de uma grande empresa de marketing digital resultou no milagre que ele esperava. “Eu o levei para um bairro de classe alta e vi que ele morava numa mansão e acabei pedindo para ligar para ele. Para minha surpresa, ele me deu seu cartão e mandou eu ir no escritório”. Paul conta que achou tudo surreal. “Pessoas ganhando alguns mil dólares POR DIA? O que diabos eu tô aqui trabalhando como taxista?”, pensei. A partir de então, o taxista, que sempre havia sonhado em trabalhar com tecnologia, mergulhou de cabeça, ombros e pernas no setor. Estudou tudo que via pela frente, devorou informação durante alguns anos, começou a ganhar seus primeiros dólares e, em 2016, fundou a Synapse Media Group, uma agência de marketing de alta performance localizada no Noroeste Pacífico da América do Norte. Em apenas um mês, a agência já administrava campanhas de seis dígitos. Com base em sua própria experiência, o especialista dá como principal dica para os marinheiros de primeira viagem estudar muito o mercado, as ferramentas e os concorrentes, antes de se lançar no oceano. Na opinião dele, o mercado carece de profissionalismo e projetos de longo prazo e, ao contrário do que muitos pregam, não está saturado, muito pelo contrário. Ainda para quem está começando, Paul recomenda se inspirar em fórmulas que vêm dando certo no longo prazo e escolher um setor pelo qual tenha paixão, senão não vai aguentar trabalhar no negócio 15 horas por dia. Ele também aconselha focar em negócios em que a pessoa já tenha um conhecimento prévio para que alcance a expertise mais rapidamente. Outro caminho a seguir para quem quer empreender e não sabe por onde começar é priorizar o ramo que você sabe que consegue bater a concorrência. “Se você acha que consegue ser, pelo menos, 50% melhor que aquele que está no topo do mercado, então vá em frente”. E, ainda, alerta que o candidato a empreendedor deve ter cuidado para não arriscar demais de uma forma que possa perder tudo a ponto de se tornar um “mendigo”. Com relação ao conteúdo, Paul alerta para a nova tendência do Google de priorizar conteúdos mais consistentes, que citam fontes e sejam longos (2 a 3 mil palavras), ao contrário do que todo o mercado hoje acredita com seus “micro-conteúdos”. “De uns tempos para cá, o Google tem travado uma espécie de guerra à superficialidade, ranqueando melhor os textos que trazem experiências mais completas”. Outras lições do super marqueteiro são: nunca copiar “creatives”; analisar sempre os últimos anúncios bem sucedidos do produto; pesquisar o que o público está falando sobre o produto; testar sempre as campanhas; priorizar testemunhais e animações; não ser sensacionalista; não esconder fatos importantes; não abusar do photoshop; escrever ao menos 20 headlines diferentes antes de escolher a melhor; sempre usar call to action; e mergulhar constantemente nas estatísticas.