Quem usar Ia para pensar estrategicamente, vai dominar

Publicado em 6 de junho de 2025

E m um cenário onde a Inteligência Artificial (IA) redefine parâmetros, narrativas e a forma de se conectar com o público, o Marketing Digital exige mais do que domínio técnico, pede autenticidade, visão e presença humana. Três nomes se destacam ao apontar os rumos desse novo momento: Ana Tex, referência nacional em inovação; André Siqueira, cofundador da RD Station e especialista em aquisição de clientes; e Rapha Falcão, educador com forte atuação em pequenos negócios e construção de comunidades. Juntos, eles revelam as tendências que estão transformando o mercado e mostram por que a tecnologia, sozinha, não basta.

Em meio a tantas mudanças, uma das vozes mais influentes deste novo cenário é Ana Tex. Com mais de 15 anos de experiência no mercado, tem se destacado não apenas pela trajetória sólida, mas pela capacidade de antecipar movimentos e formar profissionais preparados para os desafios do presente e do futuro. É uma das empreendedoras mais renomadas do país. Formada pela FGV e com estudos complementares no exterior, consolidou-se como uma autoridade no mercado ao longo de sua trajetória. Fundadora do Unitex, um método inovador de preparação para as mídias digitais, Ana oferece aos seus alunos a oportunidade de conquistar a liberdade geográfica e financeira tão desejada. Além de ser uma das autoras do livro Desperte o seu conhecimento milionário, Ana Tex se destaca como mentora de negócios noFounder Institute e palestrante do SEBRAE, impactando milhares de empreendedores ao redor do mundo. Ela também é a criadora
da Formação Consultores Digitais Marketex, um programa que capacita afiliados e profissionais digitais, ajudando-os a multiplicar seus faturamentos e a se consolidar no mercado.

Com os avanços da inteligência artificial ganhando cada vez mais espaço, Ana acredita que, em 2025, “quem souber usar IA não só para criar, mas para pensar estrategicamente, vai dominar”. Ela vê a inteligência artificial como essencial para personalizar conteúdos, automatizar processos e otimizar funis de vendas. “Os maiores avanços incluem funis que se adaptam ao comportamento do lead, conteúdos gerados sob medida e atendimentos automatizados com o tom de voz da marca”, explica. No entanto, também alerta que “num mar de robôs, o diferencial vai ser o humano”. Para ela, a IA não deve substituir a visão e o comando do profissional. “Crie robôs com propósito claro. Use a IA como seu time de bastidores — copywriter, de signer, analista de dados — mas mantenha sua presença na linha de frente”, diz Ana. Ela reforça que “afiliado que aprende a comandar a orquestra de robôs vira maestro de conversões”.

Relação genuína

Além da IA, Ana observa que algumas tendências já se consolidaram e são fundamentais para quem quer se destacar. “Conteúdo de criador com autoridade” será um dos maiores diferenciais e construir uma relação genuína com o público é essencial: “Não seja apenas um vendedor de links, mas um criador com uma narrativa própria”. Ela também enfatiza a necessidade de segmentação, com comunidades mais específicas e com linguagens próprias, alertando que “afiliado raiz vai precisar se atualizar para não virar figurante”. O caminho para o sucesso é claro: “Crie presença, construa ecossistemas e, ao mesmo tempo, equilibre o uso da inteligência artificial com o toque pessoal”.

Tex ainda revela algumas das habilidades indispensáveis para quem deseja se diferenciar como afiliado. “Narrativa com identidade é crucial. Gente se conecta com gente, não com banner”, afirma. Ela também considera fundamental aprender a orquestrar robôs de forma eficaz, utilizando as ferramentas de IA para otimizar processos e identificar oportunidades rapidamente. Para ela, a chave do sucesso é simples: “Pare de parecer igual a todo mundo. O futuro é de quem combina tecnologia com autenticidade e estratégia com verdade”.A especialista também vê o surgimento de plataformas digitais mais nichadas, que estão criando um novo cenário para os afiliados. “Em 2025, quem constroi ecossistema próprio vai deixar de correr atrás de comissões e começar a atrair oportunidades”, comenta. Segundo ela, a inteligência artificial torna possível que qualquer afiliado crie uma comunidade do zero, automatize a produção de conteúdo e nutra seu público de forma consistente, sem perder a liberdade.

Por fim, Ana compartilha um aprendizado essencial para quem está começando: “O maior desafio é não se perder tentando seguir todas as fórmulas prontas”. Ela acredita que ser original é o verdadeiro diferencial. “Isso é o que vende, não a perfeição. Produto bom não basta. Ele precisa estar alinhado com a sua essência”, diz.

“O contexto precisa ser humano”

Assim como Ana Tex, outro nome que se destaca no cenário é André Siqueira, cofundador da RD Station, uma das empresas de automação de marketing mais influentes da América Latina. Com uma trajetória sólida e premiada, tem sido uma das grandes referências no setor. Formado em administração pela Universidade Federal de Santa Catarina, também foi reconhecido como um dos Forbes Under 30 em 2019, além de ter sido eleito três vezes como o profissional do ano em Inbound Marketing pelo Prêmio Digitalks.

Seu livro, Máquina de Aquisição de Clientes, é considerado um best-seller e um guia fundamental para empreendedores e profissionais. Hoje, compartilha seu conhecimento com fundadores e empresas por meio do Programa Máquina de Aquisição de Clientes, um programa de mentorias personalizadas que combina teoria e prática para ajudar na criação de ações, vendas e retenção.

Para André, 2025 será um ano de aceleração das capacidades da automação, em grande parte devido à crescente presença da IA. Ele destaca que haverá uma personalização em escala, o que será um grande diferencial para quem souber entender profundamente seu cliente e estruturar uma operação clara. “A IA vai acelerar a análise, criação e decisões, mas é essencial que o contexto seja sempre definido pela curadoria humana”, afirma.

Em relação à incorporação da IA, enfatiza a importância de usá-la como “copiloto, não como substituto”, uma visão alinhada com a de Ana Tex. André vê a IA como uma ferramenta que amplifica as ações do profissional, mas destaca que a estrutura só será potencializada na velocidade errada, aumentando o risco de falhas rápidas. Falando sobre as tendências que vão se consolidar, aponta para a importância de ser verdadeiro.

Ele acredita que, em um ambiente saturado, quem construir uma identidade forte e genuína será mais capaz de se conectar com seu público, ao invés de apenas seguir os algoritmos. Além disso, a integração real entre marketing, produto e vendas será uma tendência dominante, quebrando os silos e criando uma abordagem mais holística e colaborativa. Para se des

A questão da privacidade e proteção de dados também é um tema recorrente em sua abordagem, em especial a importância de as empresas evoluírem de uma mentalidade de “extrair dados” para uma de “ganhar dados”, enfatizando a troca de valor com o cliente.

Ele acredita que a transparência e o respeito ao consentimento dos consumidores serão cada vez mais determinantes para um projeto bem-sucedido.

Com o surgimento de novas plataformas como TikTok e Clubhouse, André Siqueira vê um cenário de oportunidades, mas com um alerta: “Plataformas emergentes são como investimentos de risco, pois podem gerar grandes retornos, mas também exigem timing e organização. Já as plataformas consolidadas são mais estáveis, mas com retornos menos explosivos”, explica. E com o ritmo acelerado das inovações, compartilha uma lição valiosa para quem está dando os primeiros passos nesse segmento: “Resista à tentação de fazer tudo ao mesmo tempo. Foque nos fundamentos, entenda o cliente e tenha clareza nas suas ações. Esse é o caminho para o sucesso”, conclui.“Ainda estamos vivendo só o início de tudo que está por vir”

Outro nome que é uma das gran des vozes do Marketing Digital é Rapha Falcão. Com mais de 15 anos de experiência, tem uma trajetória marcada pelo trabalho com pequenos negócios, educação empreendedora e inovação. Foi gestor do Sebrae Digital, representando o Nordeste no comitê nacional da instituição, além de ter atuado como diretor de Comunicação da Conaje (Confederação Nacional de Jovens Empresários). Combina formação robusta – com graduação, MBA, mestrado e diversas especializações – com presença prática no mercado, sendo criador de conteúdo com cercade 1 milhão de seguidores nas redes e mais de 20 mil alunos em aproximadamente 40 países. Sua voz é ouvida tanto nos palcos, quanto nas redes sociais, onde atua como influenciador da Meta e mentor do reality “O Plano é Esse”, do Grupo Globo.

Rapha Falcão acredita que a principal tendência de 2025 é, sem dúvida, o uso assertivo da inteligência artificial. “A IA aplicada aos negócios é só a ponta do iceberg. O que vem por aí ainda vai mudar tudo de novo”, afirma. Para ele, ferramentas com agentes autônomos, automações de atendimento, criação de conteúdo e produção de vídeos estão apenas começando a mostrar o seu potencial. O ponto de virada, segundo ele, é que essas tecnologias deixaram de ser exclusividade de grandes empresas: “Hoje, qualquer pessoa com um celular e conexão pode acessar
ferramentas poderosas.

A diferença está em quem sabe perguntar, em quem domina os comandos”. Conhecimento Essa acessibilidade transformou radicalmente o cenário, mas também trouxe novos desafios. Ele alerta para a necessidade urgente de adaptação, especialmente dos negócios mais tradicionais, que correm o risco de serem engolidos pela tecnologia. E salienta que, apesar da facilidade de acesso, só vai se destacar quem tiver bagagem e souber aplicar o conhecimento com conhecimento: “Antes você dava um Google para buscar respostas, agora com a IA você precisa saber perguntar. Isso
muda tudo”.

No que diz respeito à privacidade, Rapha levanta um ponto sensível: a dificuldade das leis, como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), em acompanhar a velocidade da inovação. Para ele, estamos vivendo um momento semelhante à Revolução Industrial. “É mais uma revolta dos incumbentes (empresas que resistiam às mudanças)”, compara. Ele observa que muitos profissionais são contrários à IA como se fosse possível barrar seu avanço, quando, na verdade, o único caminho é a adaptação inteligente e ética. A linha etre o que é real e o que foi criado ficará cada vez mais tênue, e isso exigirá tanto responsabilidade das empresas quanto discernimento do público.

Sobre as habilidades essenciais para se destacar, Rapha é direto: ética, capacitação e visão crítica. Ele critica fortemente a superficialidade de muitos que entraram no ramo apenas para lucrar rápido, sem base ou preparo. “Muita gente surfou a onda do marketing dos sete pecados capitais – ostentação, ira, avareza – e enganou uma audiência vulnerável. Mas o mercado está se autorregulando. Só vai ficar quem tem preparo de verdade”. Rapha também defende o equilíbrio entre a formação acadêmica e a prática de mercado como o melhor caminho para formar profissionais completos e atemporais. “Se você acha caro um bom profissional, é porque ainda não teve ideia de quanto custa um incompetente”.

Mesmo com o crescimento de novas redes sociais, Rapha Falcão entende que nem toda tendência é para todos. Ele reconhece o TikTok como consolidado entre a Geração Z, mas alerta que osucesso nas plataformas depende de entender os hábitos culturais do público. “Não adianta estar em todo lugar se isso compromete sua produtividade. Cada canal exige adaptação”, explica. Para ele,o importante é testar, observar e escolher com consciência.

Rapha finaliza com um conselho para quem está começando: “Fuja dos gurus que prometem atalhos. Construa uma base sólida, estude, compartilhe e jogue duro. Ainda dá tempo de construir audiência com verdade e sabedoria”.