Home Conteúdos Da Escuta à conversão: o papel do marketing conversacional Publicado em 16 de maio de 2025 Durante muito tempo, o marketing foi uma via de mão única. As marcas falavam, os consumidores ouviam. Mas esse modelo tradicional já não atende às expectativas de um público cada vez mais exigente, digitalizado e ávido por experiências personalizadas. Nesse novo cenário, ganha força o marketing conversacional: uma abordagem centrada em diálogos personalizados, em tempo real e com potencial de escala. Trata-se de um modelo que transforma a relação entre marcas e pessoas, substituindo a comunicação massiva por interações relevantes, fluídas e com foco na experiência. Os números falam por si Segundo estudo da Juniper Research, os gastos globais com comércio conversacional (c-commerce) devem atingir US$ 290 bilhões até 2025 – quase sete vezes mais do que em 2021. Já o relatório Next in Personalization da McKinsey & Company mostra que: 71% dos consumidores esperam interações personalizadas; 76% se sentem frustrados quando isso não acontece; Empresas que acertam na personalização podem aumentar a receita em até 40%. Ou seja: personalizar não é mais diferencial. É necessidade. Empresas como Magazine Luiza e Sephora já utilizam inteligência artificial para escalar atendimento sem perder o toque pessoal. A Magalu, por exemplo, oferece suporte automatizado via WhatsApp com a assistente virtual Lu, que entende preferências, recomenda produtos e até facilita pagamentos. A Sephora usa chatbots para indicar itens de beleza de forma personalizada. Ambas aumentaram a conversão e reduziram o tempo de resposta. Leia mais Como transformar dados em resultados no marketing de afiliados Tráfego orgânico X Tráfego pago Neste sentido, em entrevista exclusiva, a Afiliados Magazine conversou com Luan Mileski, head de produto e negócios do IRRAH TECH, sobre como o marketing conversacional está redefinindo o jogo para afiliados: Como o marketing conversacional pode ajudar os afiliados a aumentarem suas taxas de conversão? A grande virada está em parar de pensar só em “clique que converte” e começar a pensar em “conversa que convence”. O marketing conversacional cria um ambiente onde o lead se sente ouvido, não empurrado. Afiliado que domina essa lógica transforma tráfego em relacionamento e relacionamento em resultado. É como sair do jogo da roleta e construir uma máquina de vendas com margem previsível. Quais ferramentas conversacionais (como WhatsApp ou chatbots) podem ser usadas por afiliados para escalar atendimento sem perder o toque pessoal? O WhatsApp ainda é rei. Mas o trono agora divide espaço com automações inteligentes e agentes de IA bem configurados. O segredo está em usar essas ferramentas como extensões da tua voz e não como clones genéricos. Um bom chatbot qualifica, responde rápido, segmenta e entrega a oferta certa, no momento certo. Tudo isso sem parecer um robô vendendo suplemento num grupo de WhatsApp. Em que ponto a escuta ativa pode ser mais eficiente do que uma copy agressiva em campanhas de afiliados? Quando o lead já viu a mesma promessa 30 vezes no feed, a escuta vira ouro. Copy agressiva grita. Escuta ativa conecta. E num mercado saturado, quem ouve melhor, vende mais. Às vezes, só de mapear a real dor do lead na conversa, o afiliado descobre que não precisa empurrar nada, só conduzir a escolha certa. Como os afiliados podem usar dados e inteligência artificial para personalizar as conversas e ofertas para diferentes perfis de público? A IA é o novo cérebro da operação, mas só funciona bem com dados limpos e intenção clara. Afiliado que está ligado usa inteligência artificial para entender padrões de comportamento, adaptar abordagem e entregar ofertas sob medida. Não é só saber que o lead clicou. É saber por que ele clicou, quando está pronto e como ele prefere comprar. Essa leitura fina pode mudar o jogo. Influenciadores e criadores podem integrar marketing conversacional às suas estratégias de afiliação? Totalmente. E quem ainda não faz isso está deixando dinheiro na mesa. O influenciador tem o ativo mais valioso, a “atenção qualificada”. E o marketing conversacional transforma essa atenção em ação. Basta integrar links com automações no WhatsApp, bots em direct, jornadas interativas no Telegram… Cada canal vira um funil vivo. E o melhor: tudo com a linguagem da própria audiência. Você acredita que o futuro do marketing de afiliados está mais na conversa do que na conversão? Por quê? Sem dúvidas, porque a conversão é o efeito mas a conversa é a causa. O afiliado do futuro não vai ser medido só pelo volume que gera, mas pela relevância da interação que cria. No fim, quem souber conversar de verdade vai vender sem precisar empurrar e escalar sem precisar forçar. Relacionadas Exclusivo Tráfego orgânico X Tráfego pago Atrair tráfego qualificado é o ponto de partida para gerar vendas no marketing de... Exclusivo Gatilhos mentais para vender no WhatsApp Se você trabalha com vendas como afiliado, já sabe que conquistar a atenção do...