Não faça dropshipping, crie um negócio incopiável

O modelo de vendas sem estoque não é novo. Mas se você souber atingir o cliente com branding, estrutura e entrega, conseguirá criar o próprio business

Rede de compras

Não faça dropshipping, crie um negócio incopiável

Dropshipping ainda vale a pena? O modelo de vendas sem estoque não é novidade, mas com sua popularização, escalada do dólar e golpes frequentes, tornou-se um desafio manter uma loja lucrativa de pé. Atualmente, existem mais de 1 milhão de e-commerces no Brasil, sendo 30% dropshipping.

“O dropshipping é um modelo logístico inteligente, antigo e muito mais popular do que você imagina”, garante Lorram Félix, empresário, programador e fundador da Cloudfox, plataforma de pagamentos para e-commerces.

Mas você sabe, de fato, o que é este modelo de vendas? Trocando em miúdos é um negócio sem estoque, no qual o fornecedor entrega direto para o cliente final. Até aí, zero segredos. Porém, até mesmo no dropshipping é possível fazer a diferença e fazer seu produto se destacar.

Antes de falarmos disso, vamos voltar um pouco no tempo. Lembra quando sua mãe comprava por catálogo de amiga? Então, isso também é drop. Duvida? Vamos ver este e outros exemplos desse sistema comercial

 

Sua loja X Tia da Avon

Canal de venda:                Loja online          Revistinha
Recebe o dinheiro?                 Sim                       Sim
Tem estoque?                          Não                       Não
Paga o fornecedor?                Sim                        Sim
Fornecedor envia?                 Sim                        Sim

 

Concessionária de carros 0 km

Loja física sem estoque, só com modelos para amostra

Você compra com a loja

A loja paga o fabricante e encomenda o carro

Fabricante produz e entrega na loja para você buscar

Já foi fisgado

Se o mercado não é novo e cresceu nos últimos anos, com certeza você já caiu no drop de um dos mais de 300 mil e-commerces e nem percebeu.

Mas se dropshipping é só um modelo logístico, por que ficou conhecido como “camelódromo digital”? Porque virou uma das respostas para uma pergunta frequente no Google: como ganhar dinheiro na Internet.

“Isso atraiu dropshippers que não tinham a mínima condição de suportar o básico de um business, mas tinham o mínimo suficiente para gerar tráfego. E isso trouxe consequências negativas para todo o mercado online”, diz Lorram Félix.

Com esse movimento, houve um aumento considerável de vendedores que não honravam com suas obrigações.

Os principais problemas:

  • Vendia 100, entregava 60, embolsava 40.
  • Vendia 100, entregava produto de 1 dólar só para gerar código de rastreio e ganhar tempo.
  • Suporte pós-venda inexistente.
  • 20% de cancelamentos.
  • 10% de chargeback.

Lorram diz que isso não é ser vendedor digital, dropshipper ou qualquer nome que queira dar, isso é ser vigarista e manchar o mercado e fazer dinheiro sem qualidade nenhuma.

“Drop não é montar uma loja no Shopify e vender produtos do Aliexpress? Definitivamente, não! O mercado mudou! Nível de consciência e sofisticação do público aumentou, ecossistema de pagamentos mais rígido e intolerante e o dropshipping acabou cada vez mais marginalizado”.

Mas tudo na vida tem salvação…

Lorram Félix provoca: se eu te dissesse que é possível fazer isso via
dropshipping com lucratividade acima de 10 a 15%?

Como?

  • Pare de perder tempo copiando produtos e anúncios do colega
  • Crie uma marca incopiável
  • Busque um business vendável com equity
  • Vá para um jogo de gente grande e esperta com a segurança de uma operação sadia?

Siga a fórmula DNVB+ECOM+DROP

DNVB – (Digital Native Vertical Brands) ou marcas verticais nativas do ambiente digital.
E-commerce – Loja online ou Landing page onde seu cliente irá comprar

Dropshipping – modelo logístico otimizado entre vendedor, fornecedor e cliente final

“Se você tem meios mais baratos de despachar o que vende, vale a pena o dropshipping como modelo logístico. Mas sem branding não adianta porque você só vai acessar o camelódromo digital e repassar o produto. Faça mais: crie um negócio incopiável”, aconselha Lorram Félix.

AUTOR: Thaís Lyra