Crie uma oferta irresistível

Expert de marketing digital ensina a receita para uma oferta irresistível em poucos passos

Crie uma oferta irresistível

Com tanta concorrência, lucrar com o seu negócio não é tarefa fácil. Além de pleno conhecimento do produto e do mercado, é essencial ter uma ótima copy e, principalmente, propósito, paixão e conhecimento pelo que faz. As dicas para criar uma oferta irresistível são de Ana Cristina Rosa, Fundadora do Negócios Digitais Sem Fronteiras. 

Em 2011, a profissional criou seu primeiro negócio e, em 2019, criou a 1ª Certificação em Instrução Online em Portugal e treinou centenas de empreendedores a utilizarem o digital para expandir para outros países. Ana Cristina é também autora do livro “Empreender sem Desculpas”, publicado em Portugal e no Brasil -, onde fez uma tour para promover o livro

Quando começou a empreender, em 2011, Ana não conseguia gerar dinheiro com seu negócio. Depois, quando começou a ter resultados, em 2016, passou a não ter tempo. 

“Passei muitas privações, perdi momentos com a minha família pela falta de tempo. Era preciso ajustar”

A especialista afirma ser completamente possível unir propósito, tempo e dinheiro, quando se usa as estratégias certas. 

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No seu primeiro lançamento, Ana Cristina fez uma única venda e lucrou apenas R$ 90. No ano passado, a profissional faturou R$ 5 milhões em vendas. 

Vamos descobrir o seu segredo agora!

Ana conta que no começo fazia absolutamente tudo sozinha. 

“A perfeição só vem no caminho, é preciso começar. Então, usei a ferramenta mais poderosa em toda a história da humanidade: a comunicação”

E para vender, Ana Cristina explica que antes é preciso responder a algumas perguntas-chave. As primeiras são: 

  • O que você quer alcançar? 
  • Qual a transformação que o seu produto oferece? 

De acordo com ela, se você não souber responder a isso, é sinal de que está indo na direção errada. 

“O produto é o veículo para as pessoas alcançarem a transformação que querem, por isso, tem que ficar clara a transformação que seu produto vai oferecer”. 

Identificar a necessidade e focar na ação para a mudança são as próximas etapas do processo, criando hábitos produtivos que lhe guiem no trajeto. A expert destaca que só apresenta a solução depois da jornada pela transformação e mudança, momento esse em que a oferta se torna irresistível. 

“Você está em uma ilha e precisa chegar a outra. Eu preciso convencê-lo de que o único meio para isso é através do meu barco. É isso que devemos fazer em nossas vendas”

Ana explica, também, o que fazer com as objeções. A primeira objeção apresentada por Ana Cristina Rosa é uma das mais comuns: “eu não tenho tempo”, o que, segundo ela, na verdade quer dizer que o seu produto não é relevante. Outra muito usual é a objeção da “falta de dinheiro”, que nos convida a refletir e argumentar sobre dinheiro x investimento. 

“Temos que reprogramar a crença que a pessoa tem em sua cabeça. Nosso dever é ajudá-la a pensar”

Exemplos de objeções mais comuns:

  • Falta de tempo
  • Falta de dinheiro
  • Falta de confiança

Ela explica que é possível modificar tais objeções ressignificando a palavra usada pelo cliente, além de explorar o senso de urgência e o gatilho da dor, da escassez e, por fim, oferecer a ajuda e transformação necessária.

Experimente argumentar:

  • Não é uma questão de tempo e sim de prioridade (Mude o significado de tempo);
  • Se não o fizer agora, quando será? (Senso de urgência);
  • Onde você vai estar daqui a alguns anos se não fizer isso agora? (Gatilho da dor);
  • Se você trilhar esse caminho sozinho, provavelmente será mais difícil. Mas, acompanhado, será mais e eu posso te ajudar (Gatilho da ajuda);
  • Não se trata de custo, mas sim investimento (Ressignificar a palavra custo);
  • Temos diversas facilidades de pagamento (Ofereça segurança).

A expert destaca que, por trás de uma questão, há sempre uma objeção e, por trás da objeção, há a dúvida ou o medo. 

“Sempre haverá uma objeção, por isso devemos antecipar essa negativa para poder quebrá-la. Cabe a você ajudar a pessoa a pensar e a tomar uma decisão. Não somos pagos para vender produtos, somos pagos para ajudar pessoas a pensar”